Correntes D'Escritas

O Festival Literário Correntes d’Escritas iniciado em 2000, realiza-se todos os anos no mês de fevereiro. A primeira edição assinalou o centenário da morte de Eça de Queirós, ilustre conterrâneo da cidade. Rapidamente, o festival impôs-se como sendo o maior encontro nacional de literatura de línguas portuguesa e espanhola. Este evento fortalece, então, a relação da Póvoa de Varzim e dos poveiros com a literatura e a escrita. 

No entanto, vai mais além, sendo também um momento que permite levar a Póvoa de Varzim além-fronteiras. A multiculturalidade característica do festival deve-se, numa primeira fase, ao facto de existir uma relação direta com os países de expressão ibérica oriundos de Espanha, África e América do Sul. 

O nome do Festival Literário procura refletir a ligação, a criação de “correntes” de união que permitem a aproximação entre países que têm tanto em comum: o património linguístico, a herança literária, a expressão ibérica, a cultura latina, a multiculturalidade e a paixão pela escrita e literatura. 

O festival gira em torno de uma programação diversa que reúne escritores, leitores, editores, tradutores do setor literário de língua portuguesa e espanhola. A programação diversifica-se em debates, mesas literárias, apresentações de livros, sessões de autógrafos, feira do livro, sessões de cinema, teatro e poesia, entre outras. 
 

Correntes D'Escritas em números

• 20 edições
• 83000 visitantes entre 2014 e 2019
• 150 livros lançados entre 2014 e 2019.
• +500 profissionais da literatura presentes entre 2014 e 2019
• 50 programas de televisão e rádio transmitidos em direto no festival entre 2014 e 2019
Durante a semana em que decorre o festival, a cidade veste-se de literatura. Por todo o lado, a literatura contamina a cidade, disseminando-se polos de leitura, leituras itinerantes na rua e “speakers corners” poéticos.

Diversas iniciativas durante o Festival Literário procuram assegurar a participação ativa da comunidade: a programação infanto-juvenil procura captar o público jovem com escritores nas escolas, oficinas para famílias, sessões de contos; o comércio local é envolvido e promove a iniciativa “A minha loja é uma livraria”, instalação temporária de pequenas livrarias nos estabelecimentos comerciais da cidade nos dias do evento.

Apesar de ser um festival literário, as oportunidades de integração com outros setores criativos permitem uma maior diversificação do programa. Cruzam-se outras disciplinas em exposições de ilustração e fotografia, sessões de cinema, concertos em língua portuguesa e espanhola. O cinema é uma das áreas que cria sinergia com a literatura e o Festival Correntes d’Escritas. Em todas as edições do festival, há um espaço na programação dedicado à sétima arte, assinalado através de sessões de cinema com a curadoria do Cineclube Octopus. A Associação Prómúsica, que dinamiza a Escola de Música, Orquestras, Banda e o Festival Internacional de Música, assegura parte da componente musical do Festival.
O festival é, também, palco de incentivo à produção literária, através da atribuição de prémios. Destacando-se o Prémio Literário Casino da Póvoa, instituído em 2004.

O festival é, também, palco de incentivo à produção literária. Quatro premiações são outorgadas com distintos objetivos. O Prémio Literário Casino da Póvoa volta-se para escritores de língua portuguesa ou hispânica. Com isto, valoriza a produção, promove e incentiva a difusão de autores, com obras recém-publicadas, no universo de países de expressão ibérica. Já o Prémio Fundação Dr. Luís Rainha visa incentivar a produção e conhecimento sobre a Póvoa de Varzim. Enquanto o Prémio Conto Infantil Ilustrado Correntes d’Escritas Porto Editora e o Prémios Literários Correntes d’Escritas Papelaria Locus voltam-se para o público infanto-juvenil, galardoando-se contos infantis de estudantes do ensino básico produção e a poética de jovens entre 15 e 18 anos, respetivamente.

O Festival Literário Correntes d’Escritas promove o networking entre os profissionais do setor literário lusófono e hispanófono – escritores, editores, tradutores, livreiros e críticos. Nós últimos cinco anos realizaram-se 110 apresentações de livros, 62 mesas redondas e dezenas de debates sobre os desafios do setor. 


A promoção da literatura é assegurada, também, graças à forte campanha mediática que o Festival promove. Desde 2014, foram realizados 50 programas de rádio e em direto no Festival, nomeadamente o programa “Governo Sombra” premiado como Melhor Programa de Rádio, com uma audiência superior a 50.000 espetadores.
 
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